O mundo dos automóveis está cada vez mais eletrificado. Algumas empresas já sinalizam uma data para abandonar os carros a combustão. Desta vez, a Uber afirma que os motoristas da plataforma terão de abandonar os motores a gasolina, etanol ou diesel a partir de 2030.
Em entrevista para a emissora de TV “CBS News”, o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, disse que a meta vale para Estados Unidos, Canadá e Europa.
Para o Brasil, o objetivo é um pouco mais singelo, em razão da infraestrutura. O país entra na meta global da Uber, que é proibir os carros movidos a combustão até o ano de 2040.
A empresa diz que, nos mercados citados, dará suporte para que motoristas adotem carros elétricos e deve investir cerca de US$ 800 milhões (R$ 4,12 bilhões na conversão direta) em diversos incentivos.
Em algumas cidades dos EUA já há incentivos da companhia para motoristas que têm carros elétricos. Além disso, uma parceria da Uber com a Hertz oferece a opção de alugar um Tesla em plano de longa duração. Mas isso é outra realidade e por aqui não dá.
No Estados Unidos, a frota de veículos elétricos na Uber é de 26 mil automóveis e o plano é dobrar até 2023. Número bem razoável.
No Brasil, não há quaisquer incentivos para motoristas que fazem o serviço com um veículo elétrico. Além disso, não há como escolher um automóvel elétrico ao pedir o serviço da Uber.
Além de Canadá, Estados Unidos e Europa, a expansão na proibição de carros a combustão pelo mundo deve crescer. Porém, a empresa não divulgou datas nem falou de outros países.
Outro ponto é que os carros elétricos não são baratos. Em média, nos Estados Unidos, eles custam US$ 60 mil (R$ 310 mil). Aqui no Brasil, o Renault Kwid E-Tech é o veículo do segmento da tomada mais barato, atualmente. Contudo, ele custa R$ 146.990 e tem autonomia para rodar até 298 km em centros urbanos.
Fonte: Uol Carros