Próxima geração do compacto Fiat Panda será feita sobre plataforma do Citroën C3 e terá produção nacional.
Atenção, órfãs e órfãos: o novo Fiat Uno pode voltar a ser produzido no Brasil em 2026. Pelo menos é o que já se especula na imprensa europeia há algum tempo e foi chancelado, de certo modo, pela própria Stellantis em seu Investor Day – sua data anual dedicada aos acionistas e demais stakeholders.
A montadora revelou que seu novo modelo compacto com insígnia Fiat será feito na região a partir de 2026. O veículo, que integra o projeto Smart Car da Stellantis, será feito sobre a mesma plataforma dos Citroën C3, C3 Aircross e do vindouro Basalt. Todos têm produção em Porto Real (RJ), unidade que receberá R$ 3 bilhões do aporte total de R$ 32 bi anunciado pela companhia recentemente.
No entanto, vale frisar que o novo produto não deverá ser feito na planta fluminense. A Stellantis já anunciou um novo projeto para a unidade em específico e, justamente por isso, o “novo Uno” que chega ao Brasil em 2026 deve marcar a estreia da plataforma CMP na unidade de Betim (MG).
A tendência é de que o novo projeto suceda, simultaneamente, Argo e Mobi no Brasil. A empreitada será um provável desdobramento da nova geração do Panda elétrico, que chega ao continente europeu em 2026. O que justifica, e muito, o uso da CMP, arquitetura dotada de flexibilidade, que abre espaço para opções com motorizações distintas, incluindo versões híbrida ou 100% EVs.
Embora a imprensa europeia especule que a Stellantis batizará o veículo de novo Uno no Brasil, ainda há a possibilidade da manutenção do nome Argo. Fontes ligadas à montadora dizem ainda que há chance ínfima de, num trabalho de marketing global, a montadora opte por usar o nome Panda em nosso mercado. Chance, repetimos, ínfima.
Chamado internamente de projeto F1H, o futuro hatch usará muito da estrutura do C3. As mudanças ocorrerão mesmo na estamparia e também no comprimento. Além disso, o modelo que será produzido em nosso país deverá ser um MHEV (micro-híbrido). E aí? Ansioso pela chegada do “novo Uno” ao Brasil?
Fonte: Automotive Business