Aprender a interpretar alguns sons emitidos pelo carro, como roncos, assovios e ruídos, é fundamental para identificar eventual quebra.
Pastilhas de freio assoviando, correias cantando, rolamentos roncando, motor fazendo barulho além do comum. Essas são situações anormais que, a princípio, podem ser o anúncio de futuros problemas. Afinal, o ideal é que o carro cumpra sua função em silêncio – ou com sons dentro do normal.
O dono é a pessoa mais indicada para entender o funcionamento do próprio carro. Desse modo, caso surjam ruídos estranhos é aconselhável tentar identificar sua origem. E, além de ficar atento aos sons, jamais fuja da manutenção preventiva. Afinal, é sempre melhor e mais barata do que a manutenção corretiva. Veja (abaixo) algumas das principais fontes de ruídos incomuns do veículo e suas possíveis causas.
A ideia é que o sistema de freios pare o veículo em silêncio. Entretanto, há casos de pastilhas que desempenham suas funções emitindo sons – muitas vezes, incômodos. Isso pode estar relacionado ao assentamento incorreto das pastilhas. Além disso, pode indicar desgaste excessivo do material de atrito. Portanto, se o ruído aumentar, é preciso verificar o nível de desgaste. Deve-se trocar as pastilhas antes que o material de atrito termine, pois isso evita o contato do ferro do disco com o ferro composto na base das pastilhas. Quando isso acontece, além de elevar o preço da manutenção, há comprometimento da segurança.
Ao ligar o veículo pela primeira vez do dia, é possível que o motor emita um ruído metálico forte. Normalmente, isso se deve ao fato de o óleo estar mais viscoso (grosso), podendo demorar para lubrificar os tuchos. Isso não significa necessariamente um sinal de problema. Contudo, na dúvida, o ideal é procurar um mecânico de confiança.
Roncos com o carro em movimento, em geral, estão relacionados ao desgaste dos rolamentos de roda. Este é um barulho que deve ser verificado rapidamente, pois podem ser prenúncio de sérios problemas. Se houver muita folga, há risco de travamento e de danos à ponta de eixo, elevando os custos de reparo e também comprometendo a segurança.
Tem carros que têm suspensões mais duras, é fato. Todavia, é necessário observar qualquer mudança de comportamento no conjunto. Quando há ruído, pode ser desgaste das buchas de bandejas. São peças de borracha que, com o tempo e as condições de uso, principalmente em piso ruim, passam a ranger e a transmitir ruídos de batidas secas.
Normalmente, o ruído estridente que vem do motor quando se acelera é causado pelo patinamento da correia sobre a polia. Pode ser problema de correia ressecada ou de falha na polia tensionadora, responsável pelo esticamento da correia.
Fonte: Jornal do Carro